Retrospectiva Erempa 2010(Festival Literário-Outubro)

(capa do livro-- www.panelaspernambuco.com)

A Retrospectiva Erempa 2010 de hoje vem trazendo consigo muita festa e alegria,estamos falando do Festival Literário,que ocorreu no último dia 8 de Outubro em frente a Igreja Matriz de Bom Jesus.                                                                                               O evento contou com a participação dos autores,professores,gestora,comunidade, prefeito do município,o Sr. Sérgio Miranda e a Secretária de educação de Panelas.                                                    Esta foi a terceira edição do festival,que consiste num concurso de poesias.Este ano o evento homenageou o poeta pernambucano Manuel Bandeira.Os 18 melhores poemas foram publicados,desde a segunda edição do festival,em um livro que contou com o título *Nos trilhos da poesia a caminho de Pársagada*,que homenageia a famosa poesia de Bandeira,Vou-me embora pra Pársagada.                                                                Veja aqui a classificação e a poesia que conquistou o primeiro lugar do festival.                                                                                  Abaixo confira a lista dos alunos que tiveram suas poesias publicadas no livro:

José Cristovão - 2º A / As manhãs
Wayne Cordeiro-3º C /Desejo
Renan Leonel - 3º C /Genética do amor
Josielly Braz - 3º A / Tente ver/ Meu país
Bruna Géssica - 3º C/ Que amor é esse?
Maria Eliane - 3º C / Dúvida?
Lorena Verally - 2º B / Saudade
José Wellithom - 3º C / Desejo sanguinário
João Pedro - 2º B / Quebra-cabeça
Manoel Alves - 1º E / Vida
Paloma Luiza - 1º B / A trajetória que chamamos de vida
Rayra Lisandra - 2º B / Roubando pelo tempo perdido/Olhar marcante
Paulo Fernando - 2º D / Brasil
Thiago Antônio - 1º A /Mais você do que eu/Outra vida
Hyalle Jaynne - 1º E / Escolhas

Confira a poesia que conquistou o 1º lugar no Festival Literário:

As Manhãs

 José Cristovão Rodrigues Leite- 2º A

Queria eu um grande sopro,
Sopro este de tamanho valor
Das entradas do grande outono.
É época das armas,
Da fome,
Da dor.

Sangue, miséria,
Desespero,
Serpentes que regem o dia inteiro.

Manhãs estas,
Palcos da grande terceira guerra,
Aranha que tece sua teia,
Esperando a sua caça,
Do tamanho de nossa humanidade
Age sem pensar,
Pensando assim,
Tamanha burrice,

Cavamos a nossa própria cova,
Contamos à “grande corja”
Que tudo irá cessar.

Cessando assim nosso momento,
De guerra e tristeza ao relento,
Meu amigo caiu!

Bombas, tiros,
Mortes,
Uma guerra sem fim,
Mas ainda sem começo,
Não me esqueço,
Mas quero sua opinião,
Pois em tempo de escuridão
O que mais vale é a luz
Das manhãs de solidão.

Fonte: Alex Amarino - 1º G/EREMPA

 (lista retirada do site panelaspernambuco-www.panelaspernambuco.com)